Manchas de óleo: Médico orienta banhistas sobre contato com o petróleo nas praias

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Alô, Comunidade!  As manchas de óleo que apareceram em algumas praias de Salvador, desde a última quinta-feira (10), e em várias praias do Litoral Norte, trazem preocupação para a saúde dos banhistas.

O dermatologista Ricardo Pessoa de Sá orienta as pessoas sobre os cuidados que se deve ter com a pele e com o sistema digestório.

É preciso ficar atento às doenças ocasionadas pela contaminação com o material e saber como agir.

De acordo com o especialista, o contato da pele com as substâncias presentes no petróleo, como o benzeno, tolueno e xileno, pode provocar dermatite alérgica de contato.

Sintomas

Os principais sintomas da reação alérgica são vermelhidão, coceira e bolhinhas d’água em alguns casos, a depender do tempo de exposição.

Se o tempo de contato for prolongado, pode haver tonturas e enjoos, principalmente quando se trata de idosos e crianças, que têm a pele mais fina.

Como agir se for contaminado

O procedimento a ser feito é sair logo do local contaminado e lavar a região do corpo com água e sabão.

Geralmente, quando o petróleo fica na areia, ele fica mais concentrado e pegajoso. Nesse caso, ele gruda na pele e, para retirá-lo, é indicado passar alguma substância oleosa que pode ser óleo de cozinha ou de hidratação da pele.

A reação da dermatite ocorre por um período curto e depois passa. Apenas nos casos mais intensos, quando o contato provoca bolhas, tonturas e enjoos é indicado procurar um médico para que o medicamento mais adequado seja prescrito.

Concentração

O recomendado é evitar o banho de mar nos locais afetados pelo petróleo. O dermatologista explica que o banho de mar é mais perigoso que o contágio pela areia, pois, na água, a área de absorção do corpo é maior.

Além disso, quanto mais a água estiver parada em piscinas naturais, área de corais e no raso, maior é a concentração das substâncias tóxicas.

Ingestão de alimentos

Outro cuidado a ser tomado é em relação à ingestão de ostras e crustáceos, pois eles filtram a água e as substâncias ficam concentradas na pele desses animais.

“É preciso saber a procedência desse tipo de alimento ao comprar ou evitar o consumo nesse período. A ingestão de alimentos contaminados pode provocar inflamação no sistema digestório e provocar cólicas, diarreias e dor no estômago”, indica. Nos peixes a contaminação é menor, pois as substâncias se concentram mais nas guelras.

Foto: Limpurb

Informações SECOM/Salvador


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