Olimpíada Brasileira de Matemática: Cearenses conquistam 115 medalhas

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Alô, Comunidade! Estudantes do Estado do Ceará fizeram bonito na 15ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP).

Eles conquistaram, ao todo, 115 medalhas, sendo três de ouro, 23 de prata e 89 de bronze, além de 1.051 menções honrosas.

Ouro

Os destaques do ouro ficaram por conta dos estudantes Alisson Santana, Francisco Lanerson Farias e Marco Aurelio Ximenes, respectivamente das Escolas Estaduais de Educação Profissional (EEEP) José Walfrido Monteiro, em Icó; Rita Aguiar Barbosa, em Itapipoca e Lysia Pimentel Sampaio Sales, em Sobral.

Francisco Lanerson, que está na 3ª série do Ensino Médio, conta que nem sempre teve familiaridade com a Matemática, mas que a sensação de vencer desafios fez nascer nele o gosto pela disciplina.

“Até a 1ª série confesso que não gostava muito. Mas passei a fazer bastantes questões de tabuada e outros cálculos. Na primeira experiência da OBMEP vi questões de alto nível, que eu não sabia como resolver. E esse desafio me fez dedicar cada vez mais. Foram três anos focado na prova e tive a sensação de que o esforço valeu a pena”, explica.

Como dica a quem tem dificuldade com a disciplina, a exemplo dele mesmo, tempos atrás, Lanerson aconselha a começar a treinar pela parte básica.

“Quando se aprende a base, os conteúdos complexos se tornam mais simples. Mesmo que pareça bobo é o que faz a diferença”, observa. O jovem sonha cursar a graduação no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).

Realização

Alisson Santana participa da OBMEP desde o 7º ano do Ensino Fundamental e diz que este resultado é algo que buscava com dedicação.

“No 9º ano consegui medalha de prata, mas sempre quis o outro. Foi uma realização que exigiu muita preparação. É muito bom poder representar minha escola e minha cidade em nível nacional”, ressalta.

O estudante pretende cursar o Ensino Superior em Ciências da Computação e já coleciona bons resultados em competições científicas, como menção honrosa na OBMEP, medalhas de prata e bronze na Olimpíada da Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), medalha de bronze na Mostra Brasileira de Foguetes (MobFog), bronze na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC) e ouro na Olimpíada de Ciências Humanas do Estado do Ceará (Oche).

Apoio

Marco Aurélio considera que o apoio recebido em sala foi fundamental para que desenvolvesse o interesse pela disciplina.

“Passei a gostar da Matemática por meio do incentivo dos professores. Gosto de desafios, e a Matemática me desafia. Quando chego ao resultado de um problema fico muito satisfeito. Esta é uma das maiores realizações da minha vida, que reflete o meu esforço”, avalia.

O estudante já alcançou medalha de prata na Olimpíada Canguru da Matemática, bronze na OBA e prata e bronze na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras.

 

Informações Tribuna do Ceará

 


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