Inspirador! Projeto de estudantes baianos é vencedor de prêmio nacional

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Alô, Comunidade! A Bahia está orgulhosa com a premiação que quatros estudantes receberam. Eles são do distrito de Roda Velha, no município de São Desidério, no oeste baiano.

Os baianos foram os vencedores do Projeto Garatéa, gerido por instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Ministério da Ciência e Tecnologia e que tem como conselheiros, representantes da NASA.

Os estudantes Alyne, Isadora, Luiz Carlos e Wendell, da Escola Maria Edith Rodhen, tiveram sete meses de estudo e pesquisa sob a orientação da professora Daysa de Azevedo, para desenvolver o projeto de pesquisa ‘Viabilidade da resistência da fibra do algodão em altos índices de radicação solar quando submetido a ambiente estratosférico’.

Apoio

Com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), os alunos realizaram toda a pesquisa necessária e a viagem até a cidade de São Carlos (SP), em agosto passado, quando apresentaram a proposta a uma banca composta por 38 professores da USP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).

A parte mais aguardada, foi o lançamento, em uma sonda espacial, do algodão colhido em terras baianas, ao espaço.

O objetivo foi comparar como a fibra se comporta quando exposta a condições extremas. Outras duas amostras foram submetidas a diferentes situações. Uma ficou no laboratório, em ambiente estável, e outra, foi mantida na escola e exposta ao sol, por 15 minutos, durante 30 dias.

Os resultados surpreenderam a equipe e aos professores da banca.

“A sonda permaneceu cerca de 38 minutos em ambiente estratosférico, caiu, foi resgatada e o experimento encaminhado ao Centro de Análises de Fibra da Abapa, o maior da América Latina, onde passou por minuciosa análise. O resultado foi um engrossamento da fibra e aumento da viabilidade genética, porém, perdeu brilho e coloração. O relatório final foi enviado para a USP, para a última avaliação”, explica a professora Daysa.

A equipe representante do Oeste da Bahia conquistou o 1° lugar nacional com o melhor experimento técnico, melhor engajamento social e melhor metodologia científica, além da premiação especial de melhor apresentação em equipe e individual do projeto.

“Ganhar o primeiro lugar em uma olimpíada que teve projetos de diversas regiões concorrendo, é muito importante para nós. Acredito que essa experiência nova, que tem proporcionado grande crescimento para os participantes, vai abrir novos horizontes e nos encorajar a desenvolver coisas ainda maiores no futuro”, disse a aluna Aline Lima.

A entrega dos certificados da competição mobilizou familiares e amigos dos estudantes na escola, na última quinta-feira (28).

Medalhistas e o acesso a universidades

A participação de estudantes do Ensino Médio em competições nacionais pode garantir aos acumuladores de medalhas, o acesso, sem vestibular ou Enem, aos bancos de algumas das principais universidades do Brasil.

A ideia pioneira é da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que já reserva vagas para os medalhistas bem-sucedidos. Estão em via de adesão também a Estadual Paulista (Unesp) e a USP.

 


 

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