Estudantes baianas criam equipamento capaz de identificar diversas doenças através do sopro

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As estudantes baianas, da cidade de Feira de Santana, Bahia, Natália Nascimento e Julia Nascimento, criaram um equipamento eletrônico chamado Orientamed, que é capaz de identificar diversas doenças por meio do sopro.

As feirenses e o estudante paulista Reiler Vargas, graduado em biotecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pretendem patentear o equipamento para fabricar em grande escala e distribuir para clínicas e hospitais do Brasil.

Júlia Nascimento, estudante de biotecnologia, também pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que o equipamento é um dispositivo que é muito semelhante ao bafômetro, porém focado na área de saúde.

De acordo com ela, Orientamed consegue identificar através do sopro várias doenças. Funciona como um teste rápido que pode ser utilizado antes do paciente entrar no consultório médico.

“Detecta doenças como diabetes, intolerância a lactose, pneumonia, tuberculose, câncer, malária e hepatite. É um equipamento fácil de utilizar, super intuitivo, leve e dá para qualquer pessoa profissional de saúde levar para lugares que normalmente não tem hospital ou laboratório por perto e o paciente precisa de um atendimento imediato”, explicou.

Ideia do equipamento

Natália Nascimento, irmã de Júlia,  faz doutorado em computação pela PUC Rio, detalhou como surgiu o equipamento que foi batizado de Orientamed. A ideia veio de pesquisas realizadas pela estudante com sensores de gás e de inteligência artificial.

“A partir dessa pesquisa, gerei diferentes áreas como agro, transporte e saúde e comecei a apresentar essas aplicações em diferentes conferências na Ásia, no Vale do Silício e na Nasa. Júlia, que faz biotecnologia, me convidou para dar uma palestra na UFRJ e nessa palestra Julia e Reiler (que também faz biotecnologia) perceberam que havia uma sinergia entre as nossas pesquisas, já que eles estavam estudando essa interação de gases e doenças. Então a partir dessa sinergia, nós então montamos uma equipe para participar de uma competição de saúde no Rio de Janeiro. Foi quando nós ganhamos nosso primeiro prêmio e aí a partir disso nós começamos a conquistar outros prêmios”, contou.

As estudantes informaram que estão em busca de parcerias com hospitais no intuito de fazer a coleta de dados com pacientes que já tenham sido diagnosticados com essas doenças que podem ser identificadas com o Orientamed.

Elas pretendem entregar o dispositivo gratuitamente aos clientes e cobrar um pacote mensal pelo número de testes que serão realizados com o dispositivo.

Com informações Acorda Cidade

 

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade / Reprodução

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