2 de Julho: Saiba como aconteceu o principal confronto de guerra pela Independência da Bahia

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Alô, Comunidade!! Hoje, 2 de julho, é uma data muito importante para comemorar a Independência da Bahia, mas devido ao reflexo da pandemia do covid-19 a tradicional homenagem foi interrompida em 197 anos de história.

Atos comemorativos simbólicos do Dia da Independência vão acontecer no Largo da Lapinha, com as devidas restrições – para garantir o isolamento social. O acesso será liberado apenas às autoridades civis e militares, além da imprensa identificada.

A partir das 8h, haverá hasteamento das bandeiras nacional, do estado e da capital baiana, seguido pela deposição de flores aos Heróis da Independência no monumento do General Labatut.

O portal Comunidade Notícia resgata (abaixo) uma matéria muito interessante a respeito da Independência da Bahia, publicada no dia 1º de julho de 2019. Confira:

Pirajá: Importância histórica para independência da Bahia

Alô, Comunidade! Cultural, histórico, periférico, populoso e comercial. Estas são algumas palavras que representam bem um dos bairros mais antigo de Salvador. Surgiu a partir dos engenhos de açúcar e das primeiras missões jesuíticas que atracaram na Bahia no período da colonização.

Pirajá, na linguagem indígena, significa um local cheio de peixes, tem uma população de mais de 30 mil habitantes, conforme o censo do IBGE 2010. Fica localizado entre a BR-324 e o Subúrbio Ferroviário da capital baiana. Possui três finais de linhas:  rua 8 de novembro (rua velha), rua nova e o conjunto Pirajá.

A rua 8 de novembro tem este nome devido ao fato histórico da famosa Batalha de Pirajá, que durou oito horas com cerca de quatro mil homens.

Batalha de Pirajá

É considerada um dos principais confrontos da guerra pela Independência da Bahia, sendo travada na área de Cabrito, Campinas e Pirajá. O professor de história, há 16 anos, Hélio Renato Góes Santana, de 37 anos, relata que a batalha de Pirajá deu orgulho e esperança aos baianos na luta contra os portugueses.

“Essa batalha não só encheu os baianos de entusiasmo, como renovou as forças para o embate entre Exercito Pacificador e as tropas portuguesas, diz.

A batalha começou na madrugada do dia 8 de novembro de 1822, quando cerca de 250 soldados portugueses que desembarcaram em Itacaranha atacando a área do Engenho do Cabrito, enquanto um outro grupo avançava por terra até Pirajá.

A vitória brasileira aconteceu no combate decisivo entre o Exército Pacificador e as forças portuguesas, chamada de a Legião Constitucional. A vitória do Exército Pacificador contribuiu com a Independência da Bahia, em 2 de julho de 1823.

O historiador Santana ressalta que a vitória brasileira consolidou a Independência da Bahia/Brasil e enfatiza que o governo brasileiro acreditou no general Labatut: “ A confiança que o Brasil tinha no Brigadeiro/General Labatut foi por diversas vezes confirmada por documentos enviados pelo governo brasileiro.

No comando das forças portuguesas na Bahia encontrava-se o comandante Inácio Luís Madeira de Melo, enviado por Portugal. O general francês Pedro Labatut foi nomeado pelo Príncipe-regente D. Pedro como o comandante do Exército Pacificador, que assumiria o comando das forças brasileiras que enfrentaram Madeira de Melo.

Homenagem a Labatut

O Panteão de Pirajá, que é uma homenagem ao General Labatut (1776-1849), tem estilo neoclássico construído em 1914, fica ao lado da Igreja de São Bartolomeu, do século 16, no Largo de Pirajá. Ambos, são marcados pela festa que acontece todo o dia 1º de julho, quando os habitantes recebem o Fogo Simbólico vindo do Recôncavo, representando as vilas revolucionárias que lutaram contra os portugueses, no século XIX.

Os restos mortais de Labatut encontra-se em uma urna de mármore no interior do Panteão.

Clique aqui e leia na íntegra a matéria completa

 

 


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