Espaço Poético – Delírio Verde

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Delírio Verde

De volta ao delírio verde,

cancioneiro de aves rapinescas.

O cheiro da terra reconecta

à árvore frondosa da infância.

A alma vadia e exúrica, berra!

Beija a estrada e solfeja um verso

de não ao fim do mundo.

 

Para trás, toda dor citadina.

A esquina cabe dentro da alma.

Alma esta, que é mata, moita,

palma… guerra e calma!

 

E no mais, é canto solar

e fuligem das horas…

Tece uma prece e canta, desentristece;

 

Volto logo, senhora.

 

Por T. Zion 


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